Embriagado, motorista mata mulher em acidente e tenta culpar a filha: “QUERO É QUE SE FODA, ANTES ELA DO QUE EU”

Ele foi autuado por homicídio culposo na direção de veículo automotor e Conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool

Por : Jornal Ms agora Fonte: jornal alerta Dourados

Leandro Holsbach

Afrase dita por Reinaldo Custódio, de 62 anos, logo após o acidente que tirou a vida de Cristina Aparecida Pereira, de 40 anos, tornou-se símbolo da brutalidade do caso. Ao ser confrontado sobre quem estava na direção da Fiat Toro branca, Reinaldo não apenas tentou atribuir a culpa à filha, como também reagiu com total desprezo pela vida humana:

“Quero é que se foda, antes ela do que eu.”

O comentário, registrado no boletim de ocorrência, escancara não só a tentativa de escapar da responsabilidade penal, mas também o grau de insensibilidade do condutor diante da morte que acabara de causar.

A filha de Reinaldo, que estava no banco do passageiro, imediatamente negou estar dirigindo e demonstrou estar abalada com a acusação do próprio pai.

Ainda de acordo com o registro da ocorrência, Reinaldo se recusou a realizar o teste do bafômetro e apresentava odor etílico, fala embaralhada e dificuldade para manter o equilíbrio. Mesmo assim, insistia em minimizar a gravidade da situação e mantinha uma postura arrogante e insensível.

Cristina Aparecida Pereira, a vítima, era mãe de dois filhos e voltava para casa após um dia de trabalho. Segundo familiares, ela era uma mulher cuidadosa, que sempre usava capacete e evitava situações de risco no trânsito. A colisão violenta provocada pelo veículo dirigido por Reinaldo lançou Cristina e a motocicleta por vários metros, e a morte foi constatada ainda no local.

Reinaldo Custódio foi autuado em flagrante e levado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) de Dourados, onde permanece detido. Ele responderá por homicídio culposo na direção de veículo automotor, condução sob influência de álcool e tentativa de omissão de responsabilidade.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e, conforme apurado, poderá ter o agravamento da pena diante das circunstâncias do crime e do comportamento do autor.

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