
Com o aumento das viagens típicas do fim de ano e a intensificação do fluxo de turistas dentro e fora do país, autoridades de saúde reforçam um alerta que vai além das malas e passagens: manter a vacinação em dia é uma medida fundamental para garantir viagens seguras e evitar a circulação de doenças.
De acordo com o Ministério da Saúde, a atualização vacinal é uma das principais formas de proteção individual e coletiva, especialmente em períodos de grande mobilidade, quando o contato entre pessoas de diferentes regiões amplia o risco de transmissão de enfermidades.
Viagens internacionais exigem atenção redobrada
Para brasileiros que pretendem viajar ao exterior, a recomendação é que o esquema vacinal esteja completo, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. O cartão de vacinação deve acompanhar os documentos de viagem, já que é o comprovante oficial exigido em território nacional.
Além disso, alguns países podem solicitar o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), sobretudo em destinos com exigências sanitárias específicas ou em casos de conexões aéreas. O documento segue as normas do Programa Nacional de Imunizações e precisa ser solicitado com antecedência para evitar contratempos no embarque.
Turistas estrangeiros no Brasil
Embora o Brasil não exija, atualmente, comprovante de vacinação para entrada no país, o Ministério da Saúde orienta que turistas internacionais cheguem com a caderneta vacinal atualizada, de acordo com o calendário do país de origem ou de residência.
Entre as vacinas consideradas prioritárias estão as que protegem contra febre amarela, poliomielite, sarampo e rubéola, além de difteria e tétano. A recomendação busca reduzir o risco de reintrodução ou disseminação de doenças já controladas no país.
A vacina contra a febre amarela, por exemplo, é indicada para moradores e viajantes que se deslocam para áreas com recomendação de vacinação. A dose deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem, prazo necessário para garantir a proteção adequada.
No caso do sarampo, uma doença altamente transmissível e potencialmente grave, a atualização vacinal é considerada indispensável antes do deslocamento. Já para difteria, tétano e poliomielite, a orientação é que o esquema esteja completo conforme as diretrizes sanitárias vigentes.
Prevenção começa antes do embarque
A orientação das autoridades de saúde é clara: antes de viajar, o ideal é buscar informações sobre as exigências do destino e, se necessário, procurar uma unidade de saúde para atualizar a vacinação. Mais do que um cuidado individual, a imunização é uma estratégia coletiva que ajuda a preservar a saúde pública e a evitar surtos em períodos de intensa circulação de pessoas.
